A partir da análise do conjunto decisório do STF, no qual, de um lado, há avanços em matéria de direitos LGBTI+ classicamente entendidos como tais, e, de outro, há graves retrocessos em matéria trabalhista, com especial destaque para as decisões relacionadas ao tema da terceirização, propõe-se uma análise crítica da ambiguidade do comportamento da Corte, considerando os lugares precários ocupados pelas pessoas LGBTI+ no mundo do trabalho. Em uma perspectiva queer, propõe-se uma expansão da compreensão de modo a compreender direitos trabalhistas como direitos LGBTI+.
![](https://cuidado.cebrap.org.br/wp-content/uploads/2023/02/Screenshot-2023-02-28-at-12-31-55-https-__www.scielo.br_j_rdp_a_NKqWjXgysZ4jB6PTfZ83qwJ_-format-pdflang-pt.png)